A solenidade no Palácio Itamaraty, com a presença de chefes de Estado, deu início às mesas de debate que vão discutir os desafios em relação aos recursos hídricos nos âmbitos locais, nacionais e mundiais. O entendimento da necessidade de compartilhar a água leva a um entendimento maior. Há necessidade de que se compartilhe saberes, culturas, opiniões, ideias e experiências. Compartilhar é a palavra que rege todas as falas do evento.
Ao abrir oficialmente o fórum, o presidente Michel Temer, falou da necessidade de abordar o tema água de forma coletiva. “O desafio da sustentabilidade é complexo. Exige políticas coordenadas e ações permanentemente integradas dentro dos países e entre os países”, afirmou.
O presidente ressaltou que o compromisso do Brasil com o desenvolvimento sustentável é histórico, ao citar eventos sediados no País, como a Rio 92 (a Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento, em 1992) e a Rio+20 (Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, em 2012).
Em seu discurso no Itamaraty, o presidente do Conselho Mundial da Água, Benedito Braga garantiu: “A gestão compartilhada e eficiente da água é um dos marcos da segurança hídrica. Com mais de 1,2 bilhão de pessoas vivendo em bacias hidrográficas onde a regra é a escassez, é importante o compartilhamento dos recursos”.
Para o chefe do Executivo do Distrito Federal, cidade que acolhe o evento, o 8º Fórum Mundial da Água deve deixar um legado para esta e para as futuras gerações. “Estamos tratando do tema mais importante para o futuro da humanidade. Nada pode nos unir tanto quanto a água”, ressaltou Rodrigo Rollemberg.
Participaram da abertura do 8º Fórum Mundial da Água autoridades de Cabo Verde, Coreia do Sul, Eslovênia, Guiana, Guiné Equatorial, Hungria, Japão, Marrocos, Principado de Mônaco, São Tomé e Príncipe e Senegal.